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AEAARP ilumina fachada de roxo para a campanha #Todoscontraahanseníase

Data de publicação: 12/01/2022
AEAARP ilumina fachada de roxo para a campanha #Todoscontraahanseníase

 

Desde o dia 5 de janeiro a fachada da AEAARP-Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto, na rua João Penteado 2237, está iluminada com a cor roxa que simboliza a luta pela conscientização sobre a hanseníase. A sede da entidade ficará iluminada até 31 de janeiro.

A AEAARP apoia a campanha #Todoscontraahanseníase, da SBH-Sociedade Brasileira de Hansenologia, desde o lançamento nacional da ação em 2015. Em 2016, o Ministério da Saúde oficializou a agenda Janeiro Roxo para ações de conscientização sobre esta doença que coloca o Brasil em segundo lugar no ranking mundial de casos – a Índia é o país com maior número de pessoas diagnosticadas.

“É papel da sociedade civil abraçar causas ambientais, sociais, culturais ou educativas. Empresas e organizações têm estrutura para dar eco a ações que agregam valor à sociedade e é o que estamos fazendo na campanha #Todoscontraahanseníase, junto com outras organizações em Ribeirão Preto e no país que estão somando esforços”, diz o engenheiro Giulio Prado, presidente da AEAARP.

Hanseníase

Anualmente, são notificados cerca de 30 mil novos casos de hanseníase no Brasil. A SBH estima que o número real de doentes em território nacional seja 3 a 5 vezes maior que os dados oficiais. “São doentes sem diagnóstico por falta de avaliação de contatos, campanhas educativas e capacitação de profissionais de saúde.  Por isso, é preciso empenhar esforços para aumentar os diagnósticos e quebrar a cadeia de transmissão do bacilo como fizeram os países que conseguiram o controle da doença”, explica Claudio Salgado, dermatologista e hansenólogo, presidente da SBH.

O dermatologista e hansenólogo Fred Bernardes Filho, membro da SBH, explica que a hanseníase é causada por um bacilo que afeta os nervos e os sinais são parecidos com os de outras doenças. O diagnóstico é clínico – o médico avalia vários sinais e sintomas no paciente e pode solicitar exames adicionais. “Para adoecer com hanseníase, é necessária convivência prolongada com um paciente sem tratamento, geralmente em média de 3 a 5 anos. Mas a hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito em todo o Brasil”, explica o médico.

O doente pode apresentar manchas avermelhadas e esbranquiçadas na pele, pode sentir formigamentos, dores ou fisgadas no corpo e pode ter diminuição ou mesmo perda de sensibilidade em algumas partes do corpo.

Somente em 2021, Fred Bernardes filho notificou 157 casos de hanseníase à Vigilância Epidemiológica de Ribeirão Preto.

O vice-presidente da SBH, Marco Andrey Cipriani Frade, alerta que em todas as localidades onde há capacitação de profissionais de saúde para a hanseníase há um aumento de número de casos. “A doença foi esquecida e há a crença de que ela não existe mais em nossa sociedade. Quando os serviços de atenção básica à saúde estão capacitados, o número de diagnósticos aumenta – o que é positivo porque colabora com o controle da transmissão do bacilo causador da hanseníase. Em tratamento regular, o paciente de hanseníase deixa de transmitir a doença”, explica.

Quase todos os dias o médico Fred Bernardes diagnostica um novo caso em seu consultório ou em plantão. Na grande maioria das vezes, o paciente chega com relato de dores no corpo, formigamento ou dormência nos pés ou braços. As manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele e que já apresentam diminuição de sensibilidade ao frio, ao calor, ao toque ou mesmo à dor – sinal importante da doença – não foram avaliadas nas inúmeras visitas anteriores a serviços de saúde públicos ou particulares. Os pacientes, geralmente, estão com hanseníase agravando dia após dia e transmitindo a seus comunicantes há vários anos.

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