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Tocantins é o primeiro estado a adotar a campanha Todos Contra a Hanseníase nas escolas públicas

Data de publicação: 09/10/2018
Tocantins é o primeiro estado a adotar a campanha Todos Contra a Hanseníase nas escolas públicas
Capa da cartilha educativa Todos Contra a Hanseníase

 

O Estado do Tocantins é o primeiro a aderir à campanha nacional Todos Contra a Hanseníase, da SBH-Sociedade Brasileira de Hansenologia. A SBH firmou parceria com a SEDUC-Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes para realizar a campanha nas escolas públicas. Podem participar alunos do 6°, 7°, 8° e 9° anos das escolas estaduais tocantinenses.

Segundo o presidente da SBH, Claudio Salgado, “a parceria resultará em um ganho imensurável na luta do Brasil rumo ao controle da doença”. A entidade espera que o projeto seja modelo para outros estados ou municípios brasileiros. “Podemos replicar e adequar o projeto às diferentes realidades”, explica.

O Brasil ocupa o 2° lugar no ranking mundial da hanseníase – fica atrás da Índia em número de casos. O Brasil também é o país que mais registra casos novos. A SBH alerta que além de uma política legítima de saúde para diagnóstico e tratamento de pacientes, além de capacitação dos profissionais de saúde, é essencial que a população seja sensibilizada.

A alta prevalência de hanseníase é responsável por um triste cenário, onde crianças já apresentam sequelas incapacitantes, trabalhadores são afastados de suas funções e pacientes levam longos anos sem diagnóstico correto e, muitas vezes, em tratamento por diversas outras doenças que não a hanseníase, enquanto a doença avança comprometendo gradativamente a saúde de adultos e crianças. É comum o preconceito contra os pacientes – a população não sabe que hanseníase tem cura e o paciente em tratamento não transmite mais a doença.

Concurso     
O Concurso de Vídeos #TodosContraaHanseníase em Tocantins objetiva: promover a reflexão sobre as causas e consequências da doença; estimular ações de promoção à saúde e prevenção direcionadas ao enfrentamento das vulnerabilidades dos estudantes diante do alto índice de pessoas com hanseníase no Estado do Tocantins, e contribuir, através de ações de sensibilização sobre a temática, para o fortalecimento das práticas educativas voltadas à saúde.

As inscrições podem ser feitas até 19 de outubro de 2018, na escola onde o aluno estiver matriculado. Cada aluno pode inscrever um vídeo, de 1 minuto a 1 minuto e meio, que pode ser produzido com aparelhos celulares, tablets, máquinas fotográficas digitais, filmadoras ou computadores. O prazo para envio do material é de 8 a 22 de outubro de 2018. Os vídeos devem ser enviados por e-mail indicado por cada escola. O regulamento já está nos sites da SEDUC e SBH.

Serão escolhidos para premiação três vídeos, classificados em 1°, 2° e 3° lugares. Alunos classificados receberão certificado assinado pela SBH e SEDUC. Os professores orientadores dos vencedores e os alunos classificados ganharão um intercâmbio cultural na cidade de Palmas, incluindo visitas a pontos turísticos, culturais, cinema e palestra sobre o tema.

Alunos e professores serão recebidos pela diretoria da SBH e pela SEDUC no Centro de Convenções da Palmas. A premiação e homenagens acontecerão durante a cerimônia de encerramento do 15° Congresso Brasileiro de Hansenologia, no dia 17 de novembro, às 17h. O congresso reunirá mais de 100 palestrantes brasileiros e estrangeiros, de 13 a 17 de novembro, e celebra os 70 anos da SBH.

“Sabedores da considerável incidência de hanseníase no nosso estado, bem como o papel da educação na disseminação de conhecimentos, consideramos esta parceria importantíssima para o combate à doença”, diz a secretária da Educação, Juventude e Esportes de Tocantins, Adriana da Costa P. Aguiar.

Todas as peças da campanha estão no endereço Campanha Todos Contra a Hanseníse Tocantins.

Hanseníase no Brasil
A hanseníase no Brasil é um problema de saúde pública. Por ano, são notificados mais de 30 mil casos novos – número semelhante aos registros anuais oficiais de HIV/AIDS. “Mas o Brasil certamente tem de três a cinco vezes mais casos de hanseníase”, alerta Claudio Salgado. Segundo ele, a doença ainda é diagnosticada tardiamente. São comuns os casos de pacientes que já passaram por vários atendimentos e nunca tiveram o diagnóstico correto. “Também é comum o paciente que recebeu diagnósticos diversos, fez vários tratamentos para outras doenças de pele ou para doenças que se manifestam com algum tipo de dor”, ressalta.

Tratamento
Doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. O doente tem a pele, nervos periféricos, olhos e outras áreas afetadas. Por muito tempo foi uma doença incurável. Hoje há tratamentos a base de antibióticos, totalmente gratuitos oferecidos pelo SUS. Há formas mais contagiosas (multibacilar – muitos bacilos) e menos contagiosas (paucibacilar – paciente apresenta poucos bacilos). O tratamento pode levar de seis meses, para os pacientes paucibacilares, a dois anos, para pacientes multibacilares. A hanseníase pode provocar manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele e a diminuição de sensibilidade ao toque, à dor, ao frio ou ao calor.

Segundo a SBH, o Brasil ainda está longe de conseguir o controle da doença. “É preciso que a sociedade civil reúna esforços para o combate à falta de informação e à doença. Por isso, a SBH quer levar a campanha Todos Contra a Hanseníase para outros estados ou municípios.

Campanha Nacional Todos Contra a Hanseníase
Foi desenvolvida pelo Departamento de Comunicação da SBH com objetivo de conscientizar a população sobre sinais e sintomas da doença e diminuir o preconceito que ainda existe contra pacientes. A ação também visa a chamar a atenção da população para que perceba possíveis alterações de sensibilidade na pele.

A campanha tem vídeo e cartilha educativa e um mascote, apelidado de Profi, que tem sido utilizado em campanhas educativas em praças públicas, eventos, visitas a empresas e hospitais.

O edital também pode ser acessado AQUI.

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destaques SBH

PARCEIROS SBH
CRNDSHansen
DAHW
CREDESH Centro de Referência Nacional em Hanseníase/Dermatologia Sanitária

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Laboratório de Dermato-Imunologia 
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