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Instituto Aliança contra Hanseníase é criado para capacitar profissionais de saúde e promover conscientização sobre a doença

Data de publicação: 25/04/2019

 

O Instituto Aliança contra Hanseníase – AAL, na sigla em inglês (Alliance Against Leprosy), foi criado pela dermatologista e hansenologista Laila de Laguiche com o objetivo de combater a hanseníase, oferecer assistência à população afetada pela doença, difundir informações de qualidade e incentivar o diagnóstico precoce.

Com atuação internacional, é uma associação sem fins lucrativos e está sediada em Curitiba (PR). O Instituto tem como membros renomados cientistas e médicos que promovem treinamento de profissionais de saúde nas regiões mais necessitadas do país e realizam atendimento de campo, visitando pacientes e comunidades afastadas.

A hanseníase é uma doença crônica infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que se multiplica lentamente e pode levar de cinco a dez anos para dar os primeiros sinais. A patologia afeta principalmente os nervos periféricos e está associada a lesões na pele, como manchas esbranquiçadas, ressecamento e perda de sensibilidade.

O Brasil é o 2° país com mais casos da doença, ficando atrás da Índia. São cerca de 30 mil novos casos notificados por ano, número similar aos diagnósticos de HIV/AIDS. O país também concentra 90% dos casos das Américas. Embora tenha cura e tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a hanseníase é difícil de ser identificada. O diagnóstico tardio pode deixar graves sequelas, especialmente a incapacidade física. É comum paciente diagnosticado depois de 8, 10 anos sendo tratado por outras doenças, como artrite, artrose (hanseníase afeta os nervos e paciente pode ter diminuição ou perda de sensibilidade).

A OMS colocou a hanseníase na lista de doenças negligenciadas, caracterizadas por serem patologias infecciosas e afetarem, principalmente, as populações que vivem em extrema pobreza. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as doenças negligenciadas estão restritas a regiões tropicais e subtropicais com água não tratada, higiene e saneamento inadequados e condições de habitação precárias.

Mais informações no site: www.aliancacontrahanseniase.org

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