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Pará recebe Congresso Brasileiro de Hansenologia

Data de publicação: 06/11/2017

 

Belém do Pará recebe, de 8 a 11/11/2017, a 14ª edição do Congresso Brasileiro de Hansenologia, da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), entidade que completa 70 anos de fundação em 2018 e é a responsável pela certificação dos médicos brasileiros para atuação na área de Hansenologia. O Brasil é o 2° país com mais casos notificados da doença – atrás da Índia – e o Pará é considerado hiperendêmico para a hanseníase. A SBH lançará um desafio aos profissionais de saúde para que somem esforços no intuito de ampliar o diagnóstico em todo o território nacional.

O Congresso da SBH será no Centro de Convenções Hangar e reunirá os maiores especialistas brasileiros no assunto, além de trazer palestrantes estrangeiros. A SBH mantem permanente contato com instituições internacionais que atuam em hansenologia para troca de experiências.

Como nos​ eventos anteriores, da SBH, será oferecido um curso para agentes comunitários de saúde. “São profissionais que vivenciam a rotina das famílias em todo o país e têm feito um importante trabalho na batalha contra a doença”, alerta Marco Andrey Cipriani Frade, presidente da SBH.

O evento também oferecerá curso​s sobre dagnóstico e cuidados de feridas para médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e demais profissionais que atuam no atendimento a pacientes ​afetados pela hanseníase. As feridas são consideradas problema de saúde pública no Brasil. O diagnóstico correto de cada tipo de ferida é fundamental para o tratamento e qualidade de vida dos pacientes.

Cenários da hanseníase no Brasil

Pará, Mato Grosso, Maranhão, Roraima, Mato Grosso do Sul e Tocantins são os estados brasileiros com altos índices de hanseníase. Essas regiões são classificadas como hiperendêmicas para a doença. São localidades que alcançam índice maior que 40 casos/10 mil habitantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) entende que a doença está sob controle quando atinge “até” 1 caso/10 mil habitantes ​de prevalência. Porém, a SBH alerta que existem trabalhos que atestam subnotificação de casos no país; ou seja, uma endemia oculta – o número de doentes pode ser três vezes maior que os dados oficiais.

Em 2014, o Brasil foi responsável por 90,8% dos casos de hanseníase nas Américas e diagnosticou mais de 31 mil casos novos; ou seja, pouco menos que os casos de HIV/AIDS no país.

Hanseníase em crianças

É alto o número de menores de 15 anos com hanseníase, o que indica contato da criança ainda muito nova com o bacilo da hanseníase, provavelmente na família ou no ambiente escolar, pois a doença leva de ​5 a 10 anos para se manifestar. Entre 2004 e 2014, a média de casos em crianças foi de 2.915, isto é, aproximadamente 7,6% dos casos diagnosticados por ano.

Controle da doença

Hanseníase é doença incapacitante por acometer os nervos periféricos. A transmissão principal se dá de homem doente para homem saudável e a média do percentual de avaliação dos comunicantes dos pacientes (familiares) gira em torno de 58%. SBH alerta que ainda há muito trabalho a fazer para alcançar o controle da doença no país.

Diagnóstico difícil

A hanseníase não é uma doença fácil para se diagnosticar e os exames existentes são capazes de detectar a bactéria em apenas 50% dos casos, porém os outros 50% apresentam sinais e sintomas que dependem de treinamento profissional para serem diagnosticados e tratados a fim de evitar incapacidades como perda de força das mãos, pés etc.

Sinais da doença

Áreas ou manchas da pele com alteração da sensibilidade ao tato, ao calor e à dor, alteração de pelos e do suor (ausência), além da perda de força nos membros e olhos devem ser sempre mencionados pela hipótese de se tratar de hanseníase, uma doença que tem tratamento gratuito e é curável quando os nervos não se encontram destruídos totalmente.

Agenda
14° Congresso Brasileiro de Hansenologia
Data
: 8 a 11/11
Local: Hangar Convenções e Feiras da Amazônica
Endereço: Av Dr. Freitas s/n – Belém do Pará
Programação e inscrições: www.oxfordeventos.com.br/hansenologia2017

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