Para o topo
Sensibilidade sempre
/SBHansenologia
/todoscontraahanseniase

não é associado?
Botão Associe-se
sala de imprensa » releases

Novos hansenologistas que ajudarão a enfrentar endemia oculta de hanseníase no Brasil se reúnem em Vitória

Data de publicação: 07/12/2022

 

Pós-graduandos da primeira turma de Especialização em Hansenologia, que terão papel crucial na estratégia de enfrentamento para controlar a hanseníase no Brasil, reúnem-se no 16º Congresso Brasileiro de Hansenologia, que ocorre de 7 a 10/12, em Vitória/ES. Os médicos atuarão no SUS e debaterão com professores, gestores e especialistas sobre os desafios que terão a partir do próximo ano.

O curso, fruto de parceria da SBH-Sociedade Brasileira de Hansenologia, realizadora do congresso, Escola de Saúde Pública do Mato Grosso e Secretaria de Saúde do Estado do Mato Grosso, está formando a primeira turma de Especialização em Hansenologia no país após quatro décadas. O Espírito Santo é o próximo Estado a oferecer a especialização para médicos do SUS.

A “Reunião do Curso de Especialização em Hansenologia” será coordenada pelo presidente da SBH, dermatologista e hansenólogo Claudio Guedes Salgado, junto com as representantes da Escola de Saúde Pública do Mato Grosso, Ariane Mansano e Eliane Barbosa Jerônimo, a professora Patricia Fagundes da Costa, da Universidade Federal do Pará, e a médica e aluna da especialização Gleice Nunes.

“Os novos pós-graduandos vêm tendo o que há de mais novo em teoria e prática sobre esta doença e a eles cabe a tarefa de contribuir para transformar a realidade de um país que ocupa o segundo lugar em número de casos no mundo e ainda tem milhares de pacientes a espera de diagnóstico”, alerta Claudio Salgado.

Para a aluna Gleice Nunes, a importância do enfrentamento à hanseníase é de suma relevância, uma vez que se trata de uma doença silenciosa, secular e que ainda é carregada de muito preconceito. “O curso de especialização está aprimorando o conhecimento dos participantes para que possam abrir caminho para novas técnicas e abordagens. Essa formação possibilitará a continuidade da luta histórica contra a doença que tem como missão a realização do diagnóstico precoce e a humanização do tratamento”. Ela ressalta que no dia a dia do consultório, a realidade é de pacientes vitimados com diagnósticos tardios e que carregam as sequelas que poderiam ser evitadas com o diagnóstico adequado e profissional.

Curso
A especialização em Hansenologia para médicos está sendo comemorada pela SBH por fazer parte de uma estratégia sustentável, com ações de curto, médio e longo prazo, para controlar efetivamente a doença em todo o país. Segundo a SBH, em todas as regiões brasileiras onde há capacitação de profissionais de saúde para a hanseníase, o número de casos novos notificados cresce substancialmente, “o que corrobora a endemia oculta que preocupa os especialistas”, explica o presidente da SBH.

No Brasil
Ao final de 2019, o país tinha oficialmente 31.685 casos em tratamento – taxa de prevalência de 1,50 a cada 10.000 habitantes, segundo o Ministério da Saúde.

O número de casos em tratamento no final de 2020 no país foi de 22.872 – taxa de prevalência de 1,08 por 10.000 habitantes – uma queda de quase 30% de diagnósticos na pandemia. Isso não ocorre de forma tão significativa quando se trata de doença crônica como a hanseníase que leva de 3 a 10 anos para se manifestar.

O Brasil enfrenta alguns agravantes neste cenário:

  • Índice alto de casos em menores de 15 anos. Como a doença se manifesta após 3 a 10 anos de contaminação pelo Bacilo de Hansen, as crianças estão convivendo com o bacilo desde muito novas, provavelmente com familiares doentes sem diagnóstico e tratamento.
  • Brasil não diagnostica precocemente, a tempo de evitar sequelas. São milhares de pessoas que seguem contaminando outras, passando por inúmeros tratamentos sem resultado e desenvolvendo sequelas que podem incapacitar e tornarem-se irreversíveis. O diagnóstico cura a doença, mas se for tardio não reverte sequelas.
  • Não faltam medicamentos no Brasil. Toda a medicação é doada pela OMS. Porém, a Poliquimioterapia (PQT) utiliza os mesmos antibióticos há 40 anos e é preocupante o índice de falência de tratamento (quando o paciente apresenta bacilos vivos no término do tratamento) ou recidiva (volta da doença depois da alta médica).

Ministério da Saúde, OPAS-Organização Pan-americana de Saúde e CNPQ são apoiadores do 16º Congresso Brasileiro de Hansenologia.

AGENDA:
16º Congresso Brasileiro de Hansenologia

Data: 7 a 10/12
Local: Sheraton Vitória Hotel - Vitória/ES
Informações: www.sbhansenologia.com.br
 

Veja também

Marketing e Assessoria de Imprensa

 

Texto & Cia Comunicação

 

Endereço: Rua Galileu Galilei 1800 cj 04 - Jardim Canadá
CEP 14020-620
Ribeirão Preto SP
Tel: 16 3234.1110 - 3916.2840

 

Atendimento:

Blanche Amancio
Daniela Antunes

destaques SBH

PARCEIROS SBH
CRNDSHansen
DAHW
CREDESH Centro de Referência Nacional em Hanseníase/Dermatologia Sanitária

Secretaria e correspondências
Laboratório de Dermato-Imunologia 
Universidade Federal do Pará
Av. João Paulo ll , 113
Bairro Dom Aristides
Marituba-PA
CEP: 67200-000
Tel: (91) 3201-7033

© Copyright 2017 SBHansenologia All Rights Reserve