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Diagnóstico correto de feridas é essencial no tratamento da hanseníase

Data de publicação: 30/10/2015

 

O papel do enfermeiro no tratamento de feridas é um dos itens essenciais no controle da evolução de doenças como a hanseníase. O tema foi tratado nesta sexta-feira, 30, durante o curso, que integra a programação do 8° Simpósio Brasileiro de Hansenologia, promovido pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) – de 30/10 a 2/11, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo –, aconteceu, nesta sexta-feira, o curso “Úlcera e cicatrização”.

Um dos destaques da apresentação foi a importância dos cuidados diferenciados no tratamento das feridas de acordo com sua natureza. Cerca de 70% das úlceras de perna são de origem venosa – começam com as varizes, surge o edema e chega-se à ulcera. Há ainda as úlceras arteriais que também têm como causas as varizes, flebite, trombose etc., e as feridas mistas. Os cuidados com cada caso são muito diferenciados e requerem um olhar multidisciplinar, crucial para o trabalho do enfermeiro.

No caso das úlceras venosas, as causas mais comuns são incompetência ou congestionamento do sistema venoso, ausência ou malformação das válvulas perfurantes e falha da bomba muscular. As arteriais surgem pela insuficiência de sangue enviado para pernas, devido à arteriosclerose, reduzindo suprimento de oxigênio e nutrientes para as células, dentre outros fatores.

A importância do papel do enfermeiro está em conhecer como tratar cada caso. Não basta olhar somente para a ferida, mas conhecer sua origem e particularidades. O paciente com úlcera do tipo arterial, cuja ferida é mais profunda, de forma arredondada e relativamente pequena, não deve levantar as pernas e precisa de aquecimento dos membros inferiores com compressas ou meias, por exemplo. No caso da úlcera venosa, que apresenta feridas superficiais, grandes e de contorno irregular, a dor melhora com elevação das pernas.

O tratamento correto amplia as chances de cicatrização. Em muitos casos, pacientes passam longos períodos com as feridas abertas e em evolução. As receitas caseiras são as mais diversas possíveis. “Nosso desafio é alertar o paciente sobre o risco de adoção dessas receitas populares”, alertam as palestrantes. As feridas são problema de saúde pública no Brasil e doenças que acometem o sistema nervoso periférico, como diabetes e hanseníase, destacam-se com o maior número de casos.

SBH
É a realizadora do Simpósio Brasileiro de Hansenologia e do Congresso Brasileiro – este acontece a cada três anos. São os únicos eventos no país que tratam especificamente do tema e atendem a uma rede de profissionais da saúde que inclui: médicos das áreas de dermatologia, infectologia, clínica médica, neurologia, ortopedia, oftalmologia, medicina da família e comunidade, medicina preventiva e social, além de profissionais de fisioterapia, terapia ocupacional, assistência social, história, biomedicina e alunos de graduação. A SBH é a responsável pela aplicação da prova teórico-prática para obtenção do certificado de área de atuação em hansenologia para médicos. As provas são realizadas a cada três anos, durante o congresso da entidade.

8° Simpósio Brasileiro de Hansenologia
Quando
: 30/10 a 2/11 – 8h às 18h
Local: Centro de Convenções Rebouças - Av. Rebouças, 600
Informações: www.oxfordeventos.com.br/hansenologia2015

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CREDESH Centro de Referência Nacional em Hanseníase/Dermatologia Sanitária

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